Introdução
Este relatório tem como objetivo apresentar os mercados de origem e destino do comércio exterior de Marília no período de 2000 a 2024, bem como identificar os cinco principais produtos que compõem a pauta comercial do município. Os dados analisados foram coletados junto ao ComexStat, repositório de dados de comércio exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com base na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e no nível de detalhamento SH2 para os produtos.
Este relatório está dividido em duas seções para facilitar a compreensão do cenário comercial de Marília. A primeira seção, "Mercados Origem-Destino", oferece uma análise aprofundada dos principais parceiros comerciais de Marília entre 2000 e 2024, ilustrando a evolução, a diversificação e a concentração do comércio exterior do município. A segunda seção, "Principais Produtos no Comércio Exterior de Marília", detalha os cinco códigos de produtos mais relevantes em cada ano, apresentando sua participação, valores e unidades de valor, oferecendo uma visão da dinâmica produtiva da cidade.
1 Mercados Origem-Destino: Análise dos Principais Países Parceiros Comerciais de Marília
Resumo Executivo
Exportações
· Forte crescimento com flutuações: As exportações registraram expressivo crescimento até 2012, passando de US$ 6,9 milhões para US$ 48,4 milhões, seguido por estabilidade.
· Mudanças na hierarquia dos países: Observou-se uma sucessão na posição entre os países destino das exportações (Argentina → EUA → Rússia → EUA).
· Concentração de Fornecedores: Houve uma diminuição da participação relativa dos cinco principais mercados consumidores de Marília, com maior diversificação e menor risco de concentração em poucos destinos.
Importações de Marília
· Forte crescimento com flutuações: As importações apresentaram um crescimento até 2012, passando de US$ 4,4 milhões para US$ 44,8 milhões. Após uma queda em 2018, houve uma retomada em 2024, atingindo US$ 47,8 milhões.
· Mudanças na hierarquia dos países: Observou-se uma sucessão na posição entre os países de origem no período, com Argentina, Uruguai e Chile alternando-se na primeira posição.
· Concentração de Fornecedores: Os cinco principais países fornecedores de Marília mantiveram uma concentração significativa, respondendo por cerca de 75% a 85% do total das importações.
A Tabela 1 apresenta os principais países destino das exportações de Marília no período de 2000 a 2024. Uma análise preliminar revela que houve um crescimento absoluto muito expressivo até 2012, seguido de estabilidade nos anos seguintes. De fato, as exportações passaram de US$ 6,9 milhões em 2000 para US$ 48,4 milhões em 2012 (um aumento de cerca de sete vezes), mantendo-se nesse patamar a partir de então.
Tabela 1 - Destino das exportações de Marília: anos selecionados, mil US$ corrente
Países |
2000 |
2006 |
2012 |
2018 |
2024 |
||||||||||
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
|
África do Sul |
|
970 |
3,3 |
7 |
1.153 |
2,4 |
9 |
||||||||
Angola |
87 |
1,4 |
9 |
4.501 |
15,2 |
2 |
4.772 |
9,9 |
3 |
||||||
Argentina |
2.919 |
47,3 |
1 |
2.123 |
7,2 |
4 |
1.902 |
3,9 |
7 |
2.575 |
5,2 |
5 |
1.959 |
4,1 |
9 |
Argélia |
6.603 |
13,3 |
2 |
||||||||||||
Austrália |
1.009 |
3,4 |
6 |
||||||||||||
Bolívia |
107 |
1,7 |
8 |
||||||||||||
Canadá |
763 |
2,6 |
10 |
2.425 |
5 |
4 |
2.121 |
4,3 |
7 |
4.170 |
8,6 |
3 |
|||
Chile |
809 |
2,7 |
8 |
2.019 |
4,1 |
8 |
2.165 |
4,5 |
8 |
||||||
Cuba |
1.634 |
3,4 |
8 |
||||||||||||
Estados Unidos |
945 |
15,3 |
2 |
6.446 |
21,7 |
1 |
12.876 |
26,6 |
1 |
6.116 |
12,3 |
3 |
9.308 |
19,3 |
1 |
Hong Kong |
197 |
3,2 |
6 |
||||||||||||
Japão |
764 |
2,6 |
9 |
||||||||||||
México |
1.898 |
3,8 |
9 |
||||||||||||
Paraguai |
82 |
1,3 |
10 |
1.854 |
3,7 |
10 |
2.685 |
5,6 |
5 |
||||||
Peru |
320 |
5,2 |
5 |
2.324 |
4,8 |
5 |
1.363 |
2,8 |
10 |
||||||
Porto Rico |
182 |
2,9 |
7 |
||||||||||||
República Dominicana |
1.578 |
5,3 |
5 |
944 |
2 |
10 |
2.389 |
4,8 |
6 |
2.394 |
5 |
7 |
|||
Rússia |
6.720 |
13,5 |
1 |
2.512 |
5,2 |
6 |
|||||||||
Uruguai |
472 |
7,6 |
3 |
2.340 |
7,9 |
3 |
2.102 |
4,3 |
6 |
2.796 |
5,6 |
4 |
3.336 |
6,9 |
4 |
Venezuela |
356 |
5,8 |
4 |
5.201 |
10,8 |
2 |
4.288 |
8,9 |
2 |
||||||
Subtotal |
5.666 |
91,7 |
21.302 |
71,9 |
35.333 |
73,1 |
35.090 |
70,6 |
34.180 |
70,9 |
|||||
Demais países |
511 |
8,3 |
|
8.355 |
28,1 |
|
13.014 |
26,9 |
|
14.598 |
29,4 |
|
14.156 |
29,1 |
|
Total |
6.178 |
100,0 |
|
29.657 |
100,0 |
|
48.347 |
100 |
|
49.689 |
100,0 |
|
48.336 |
100,0 |
|
Fonte: Comex Stat-MDIC, 2025. Elaboração própria.
Do ponto de vista dos países destino das exportações, em 2000, a Argentina foi, de longe, o principal mercado-alvo de Marília, com US$ 2,9 milhões ou 47,3% do total. Em seguida vinham os Estados Unidos (US$ 945 mil ou 15,3%), o Uruguai (US$ 472 mil ou 7,6%), a Venezuela (US$ 356 mil ou 5,8%) e o Peru (US$ 320 mil ou 5,2%), que juntos responderam por cerca de 82% do valor exportado naquele ano.
Já em 2006, os Estados Unidos assumiram a liderança, com US$ 6,4 milhões ou 21,7% do total, seguidos por Angola (US$ 4,5 milhões ou 15,2%), Uruguai (US$ 2,3 milhões ou 7,9%), Argentina (US$ 2,1 milhões ou 7,2%) e Canadá (US$ 763 mil ou 2,6%). A participação conjunta desses cinco países caiu para cerca de 54%, indicando maior diversificação e menos dependência de um único mercado consumidor - a Argentina.
Em 2012, os Estados Unidos continuaram na liderança, com US$ 12,9 milhões ou 26,6% das exportações. Em seguida apareceram a Argélia (US$ 6,6 milhões ou 13,3%), a Venezuela (US$ 5,2 milhões ou 10,8%), Angola (US$ 4,8 milhões ou 9,9%) e a República Dominicana (US$ 1,6 milhão ou 5,3%). Juntos, esses cinco países responderam por cerca de 66% das vendas externas em 2012. Esses dados evidenciam que, apesar da liderança dos Estados Unidos, houve diversificação das exportações marilienses para o continente africano.
Em 2018, a Rússia se tornou o principal destino, com US$ 6,7 milhões ou 13,5% das exportações, seguida pelos Estados Unidos, com US$ 6,1 milhões ou 12,3% (menor participação do período). Na sequência apareceram a Venezuela (US$ 5,2 milhões ou 10,8%), o Uruguai (US$ 2,8 milhões ou 5,6%) e o Canadá (US$ 2,4 milhões ou 5,0%). Juntos, esses cinco países responderam por cerca de 47% do total, refletindo maior diversificação dos mercados e o ganho de relevância do Leste Europeu e da América do Norte.
Em 2024, os Estados Unidos retomaram o protagonismo, com US$ 9,3 milhões ou 19,3% das exportações, sendo seguidos pela Venezuela (US$ 4,3 milhões ou 8,9%), pelo Canadá (US$ 4,2 milhões ou 8,6%), pelo Uruguai (US$ 3,3 milhões ou 6,9%) e pela Rússia (US$ 2,5 milhões ou 5,2%). Os cinco principais países destino concentraram cerca de 49% das exportações, nas Américas do Norte e Latina.
A tabela 2, por sua vez, apresenta os países origem das importações de Marília, e mostra seu crescimento absoluto muito expressivo até 2012, seguido por um declínio em 2018 e, em seguida, nova elevação em 2024. As importações passaram de US$ 4,4 milhões em 2000 para US$ 44,8 milhões em 2012 (um aumento de mais de dez vezes), recuaram para US$ 35,5 milhões em 2018 (–20,7%) e voltaram a subir para US$ 47,8 milhões em 2024 (+34,7% em relação a 2018).
Em contrapartida, a Tabela 2 apresenta os países de origem das importações de Marília e revela um crescimento marcante até 2012, seguido de recuo em 2018 e, finalmente, uma nova elevação em 2024. As importações passaram de US$ 4,4 milhões em 2000 para US$ 44,8 milhões em 2012 (praticamente dez vezes mais), recuaram para US$ 35,5 milhões em 2018 (queda de 20,7%) e, em 2024, retomaram vigorosamente a trajetória de alta, alcançando US$ 47,8 milhões (alta de 34,7% em relação a 2018).
Tabela 2 - Origem das importações de Marília: anos selecionados, mil US$ corrente
Países |
2000 |
2006 |
2012 |
2018 |
2024 |
||||||||||
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
Valor |
% |
Rank |
|
Alemanha |
253 |
5,8 |
5 |
243 |
2,2 |
8 |
673 |
1,5 |
8 |
1.595 |
4,5 |
6 |
3.438 |
7,2 |
6 |
Argentina |
1.635 |
37,3 |
1 |
3.553 |
31,6 |
1 |
10.131 |
22,6 |
2 |
3.549 |
10 |
4 |
6.621 |
13,9 |
2 |
Chile |
1.475 |
3,3 |
7 |
8.620 |
24,3 |
1 |
12.982 |
27,2 |
1 |
||||||
China |
208 |
1,9 |
9 |
8.110 |
18,1 |
3 |
7.034 |
19,8 |
2 |
4.626 |
9,7 |
5 |
|||
Coreia do Sul |
233 |
5,3 |
6 |
464 |
1,3 |
10 |
|||||||||
Espanha |
161 |
3,7 |
7 |
358 |
3,2 |
7 |
|||||||||
Estados Unidos |
416 |
9,5 |
4 |
1.107 |
9,9 |
4 |
2.078 |
4,6 |
6 |
4.708 |
13,3 |
3 |
6.410 |
13,4 |
4 |
França |
55 |
1,3 |
10 |
202 |
1,8 |
10 |
|||||||||
Hong Kong |
588 |
5,2 |
6 |
||||||||||||
Itália |
797 |
18,2 |
2 |
1.484 |
13,2 |
3 |
5.301 |
11,8 |
4 |
1.569 |
4,4 |
8 |
|||
Malásia |
596 |
13,6 |
3 |
2.109 |
18,8 |
2 |
1.565 |
3,3 |
8 |
||||||
Países Baixos (Holanda) |
65 |
1,5 |
8 |
||||||||||||
Romênia |
1.583 |
4,5 |
7 |
423 |
0,9 |
10 |
|||||||||
Taiwan (Formosa) |
411 |
0,9 |
10 |
||||||||||||
Turquia |
63 |
1,4 |
9 |
979 |
8,7 |
5 |
2.746 |
6,1 |
5 |
3.067 |
8,6 |
5 |
6.516 |
13,6 |
3 |
Uruguai |
11.738 |
26,2 |
1 |
1.536 |
4,3 |
9 |
2.287 |
4,8 |
7 |
||||||
Vietnã |
650 |
1,4 |
9 |
||||||||||||
Áustria |
598 |
1,3 |
9 |
||||||||||||
Subtotal |
4.272 |
97,6 |
10.832 |
96,5 |
43.261 |
96,4 |
33.725 |
95 |
45.519 |
95,4 |
|||||
Demais países |
113 |
2,4 |
401 |
3,5 |
1.489 |
3,6 |
1.773 |
5 |
2.262 |
4,6 |
|||||
Total |
4.385 |
100,0 |
|
11.233 |
100,0 |
|
44.750 |
100,0 |
|
35.498 |
100,0 |
|
47.780 |
100,0 |
|
Fonte: Comex Stat-MDIC, 2025. Elaboração própria.
Do ponto de vista dos principais países fornecedor de Marília, em 2000 a Argentina foi o maior fornecedor, com US$ 1,6 milhão ou 37,3% das importações. Em seguida vieram a Itália (US$ 797 mil – 18,2%), a Malásia (US$ 596 mil – 13,6%), os Estados Unidos (US$ 416 mil – 9,5%) e o Uruguai (US$ 472 mil – 7,6%). Esses cinco países responderam por aproximadamente 82% do total importado, sendo preponderantemente originárias da América do Sul (44,9%) e da Europa (18,2%).
Em 2006, a Argentina manteve‐se como maior fornecedora, com US$ 3,6 milhões ou 31,6% das importações marilienses. Em seguida vieram a Malásia (US$ 2,1 milhões – 18,8%), a Itália (US$ 1,5 milhão – 13,2%), os Estados Unidos (US$ 1,1 milhão – 9,9%) e a Turquia (US$ 979 mil – 8,7%). Esses cinco países responderam por aproximadamente 82,2% do total importado, sendo preponderantemente originárias da América do Sul (39,5%) e da Ásia (18,8%).
Em 2012, o Uruguai assumiu a liderança, com US$ 11,7 milhões ou 26,2% das importações de Marília, seguido pela Argentina (US$ 10,1 milhões – 22,6%), pela China (US$ 8,1 milhões – 18,1%), pela Itália (US$ 5,3 milhões – 11,8%) e pela Turquia (US$ 2,7 milhões – 6,1%). Juntos, esses cinco fornecedores concentraram cerca de 84,8% das importações, com destaque para a América do Sul (48,8%) e a Ásia (18,1%).
Em 2018, o Chile tornou‐se o principal fornecedor de Marília, com US$ 8,6 milhões ou 24,3% das importações da cidade), seguido pela China (US$ 7,0 milhões – 19,8%), pelos Estados Unidos (US$ 4,7 milhões – 13,3%), pela Argentina (US$ 3,5 milhões – 10,0%) e pela Turquia (US$ 3,1 milhões – 8,6%). Esses cinco países representaram cerca de 76,0% do total importado, sendo preponderantemente da América do Sul (34,3%) e da Ásia (19,8%).
Em 2024, o Chile consolidou‐se na primeira posição, com US$ 13,0 milhões ou 27,2% das importações do município, seguido pela Argentina (US$ 6,6 milhões – 13,9%), pela Turquia (US$ 6,5 milhões – 13,6%), pelos Estados Unidos (US$ 6,4 milhões – 13,4%) e pela China (US$ 4,6 milhões – 9,7%). Esses cinco fornecedores somaram cerca de 77,8% do total importado, sendo preponderantemente provenientes da América do Sul (41,1%) e da Europa (13,6%).
2 Principais Produtos no Comércio Exterior de Marília
Resumo Executivo
• Crescimento robusto e estabilidade: as exportações de produtos cresceram de US$ 6,1 milhões em 2000 para US$ 48,3 milhões em 2012 e mantiveram-se em US$ 48,3 milhões em 2024.
• Mudanças na hierarquia dos produtos: em 2000, açúcares (cód. 17) lideravam com 33,0 %; em 2012, açúcares mantiveram a frente (52,5 %) seguidos por oleaginosas/cereais (cód. 12) com 30,8 %; em 2018, oleaginosas/cereais assumiram liderança (30,8 %); em 2024, açúcares retomaram a dianteira (31,8 %).
• Concentração dos principais produtos: a concentração dos top5 produtos mais exportados variou de 93,4% em 2000 para 95,7% em 2006, atingiu 98,6% em 2012 e caiu para 92,4% em 2024.
Importações
• Crescimento e recuperação: importações de produtos passaram de US$ 4,4 milhões em 2000 para US$ 44,8 milhões em 2012, recuaram para US$ 35,5 milhões em 2018 e alcançaram US$ 47,8 milhões em 2024.
• Mudanças na hierarquia dos produtos: em 2000, açúcares (cód. 17) lideravam com 33,0 %; em 2012, o produto de cód. 3 foi o principal (34,4 %); em 2018, o mesmo cód. 3 manteve liderança (41,1 %); em 2024, cód. 3 permaneceu à frente (33,5 %).
• Concentração dos principais itens: a participação dos top5 produtos mais importados variou de 93,0% em 2000 para 98,6% em 2012, caindo para 81,8% em 2024, o que demonstra maior dispersão na pauta de importação.
A Tabela 3 detalha os principais produtos exportados por Marília entre 2000 e 2024. Inicialmente, a pauta de exportações mostrou alta concentração em apenas cinco códigos. Elas cresceram de US$ 6,2 milhões em 2000 para US$ 48,3 milhões em 2012, um aumento de cerca de sete vezes, mantendo-se nesse patamar até 2024, mesmo com mudanças na participação dos principais produtos.
Tabela 3 - Principais produtos exportados por Marília: anos selecionados, mil US$ corrente
Cod. |
2000
|
Rank |
2006 |
Rank |
2012 |
Rank |
2018
|
Rank |
2024
|
Rank |
|
||||||||||
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
|
||||||
12 |
|
15.311 |
30,8 |
1,03 |
1 |
6.239 |
12,9 |
1,49 |
3 |
||||||||||||
17 |
2.038 |
33,0 |
0,90 |
1 |
10.024 |
33,8 |
0,62 |
1 |
25.372 |
52,5 |
0,98 |
1 |
10.729 |
21,6 |
0,64 |
2 |
15.381 |
31,8 |
2,03 |
1 |
|
18 |
1.260 |
20,4 |
1,82 |
2 |
5.870 |
19,8 |
1,95 |
3 |
4.956 |
10,3 |
3,06 |
3 |
4.460 |
9,2 |
2,36 |
4 |
|||||
19 |
1.237 |
20,0 |
1,11 |
3 |
7.534 |
25,4 |
1,40 |
2 |
9.956 |
20,6 |
2,11 |
2 |
7.335 |
14,8 |
2,04 |
3 |
7.876 |
16,3 |
2,24 |
2 |
|
20 |
826 |
13,4 |
1,66 |
4 |
4.906 |
10,1 |
2,94 |
4 |
4.010 |
8,1 |
1,88 |
5 |
|||||||||
44 |
1.704 |
5,7 |
0,76 |
5 |
1.600 |
3,3 |
1,51 |
5 |
5.589 |
11,2 |
1,20 |
4 |
|||||||||
84 |
405 |
6,6 |
11,73 |
5 |
1.732 |
5,8 |
9,07 |
4 |
|||||||||||||
90 |
4.193 |
8,7 |
145,18 |
5 |
|||||||||||||||||
Subtotal |
5.768 |
93,4 |
28.380 |
95,7 |
47.661 |
98,6 |
48.434 |
97,5 |
44.656 |
92,4 |
|||||||||||
Outros |
410 |
6,6 |
1.277 |
4,3 |
686 |
1,4 |
1.255 |
2,5 |
3.680 |
7,6 |
|||||||||||
Total |
6.178 |
100,0 |
|
29.657 |
100,0 |
|
|
48.347 |
100,0 |
|
49.689 |
100,0 |
|
48.336 |
100,0 |
|
Fonte: Comex Stat-MDIC, 2025. Elaboração própria.
Em 2000, cerca de 93% das exportações já se concentravam em cinco produtos, totalizando US$ 6,178 milhões. O código 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) liderava com US$ 2,0 milhões (33,0%). Em seguida, vinham os códigos: 18 (Cacau e suas preparações) com US$ 1,2 milhão (20,4%); 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite; produtos de padaria) com US$ 1,237 milhão (20,0%); 20 (Preparações de vegetais, frutas, nozes ou outras partes de plantas) com US$ 826 mil (13,4%); e 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) com US$ 405 mil (6,6%). Apesar da elevada unidade de valor (UV) de 11,73, o código 84 representava uma parcela modesta do total. Os "Outros" produtos somavam 6,6%.
Em 2006, a concentração das exportações de Marília permaneceu alta, com os cinco principais produtos respondendo por 95,7% do valor total, que atingiu US$ 29,6 milhões. O código 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) manteve a liderança, contribuindo com US$ 10,0 milhões (33,8%). O código 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite; produtos de padaria) alcançou US$ 7,5 milhões (25,4%), e o código 18 (Cacau e suas preparações) somou US$ 5,8 milhões (19,8%). O código 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) registrou US$ 1,732 milhão (5,8%); embora sua unidade de valor (UV) continuasse elevada, sua participação percentual diminuiu em relação a 2000. Os demais produtos representaram 4,3% (US$ 1,277 milhão) do total exportado.
Já em 2012, Marília alcançou uma concentração extrema nas exportações, totalizando US$ 48,3 milhões. O código 17 disparou para 52,5% (US$ 25,3 milhões). O código 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) emergiu como novo destaque, respondendo por 30,8% (US$ 15,3 milhões). Os códigos 19, 18 e 20 (reduzido para "Preparações de vegetais, frutas, nozes") completaram o top-5, e "Outros" somaram apenas 1,4%. Muitos produtos exibiam UV acima de US$ 2/kg, indicando avanço no valor agregado.
Em 2012, Marília atingiu uma concentração extrema nas exportações, que totalizaram US$ 48,3 milhões. O código 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) passou a responder por 52,5% (US$ 25,3 milhões) das exportações. O código 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) emergiu como novo destaque, respondendo por 30,8% (US$ 15,3 milhões). Os códigos 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite; produtos de padaria), 18 (Cacau e suas preparações) e 20 (Preparações de vegetais, frutas, nozes ou outras partes de plantas) completaram a lista dos cinco principais produtos, enquanto "Outros" somaram apenas 1,4%. Além disso, vários produtos passaram a exibir unidade de valor acima de US$ 2/kg, indicando avanço no valor agregado.
A pauta de exportação de Marília passou por uma reconfiguração em 2018, que totalizaram US$ 49,6 milhões. O código 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) assumiu a liderança com 30,8% (US$ 6,2 milhões), enquanto o código 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) registrou uma queda significativa para 21,6% (US$ 10,7 milhões). O código 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite; produtos de padaria) manteve sua relevância. Novos códigos passaram a compor lista dos cinco principais produtos: o 44 (Madeira e obras de madeira; carvão vegetal), com US$ 1,6 milhão (3,3%), e o 90 (Instrumentos e aparelhos ópticos, fotográficos, cinematográficos, de medida), com US$ 4,1 milhões (8,7%). O código 90 alcançou uma unidade de valor de US$ 145,18/kg, sinalizando exportações pontuais de alta sofisticação. Juntos, esses cinco códigos representaram 97,5% do total.
Por fim, em 2024, as exportações totalizaram US$ 48,3 milhões. O código 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) recuperou a liderança, com 31,8% (US$ 15,3 milhões) assim como um notável aumento da unidade de valor (UV) para US$ 2,03/Kg, superando a média do período anterior. O código 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) manteve-se estável em 30,8%. Os códigos 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite; produtos de padaria) e 44 (Madeira e obras de madeira; carvão vegetal) cresceram em participação, e o código 18 (Cacau e suas preparações) retornou ao top-5. Juntos, os cinco principais produtos responderam por 92,4% das exportações, com os 7,6% restantes (US$ 3,6 milhões) atribuídos a "Outros".
Marília apresenta forte vantagem comparativa na indústria de alimentos, evidenciada pelo peso expressivo de códigos como 17 (Açúcares e produtos de confeitaria), 19 (Preparações de cereais, farinhas, amidos ou leite) e 18 (Cacau e suas preparações), que dominam a pauta exportadora. Mesmo com a presença de bens de maior valor agregado (códigos 84 e 90), a vocação exportadora da cidade segue alicerçada no setor alimentício, o que reforça sua competitividade e especialização nesse nicho.
Tabela 4 - Principais produtos importados por Marília: anos selecionados, mil US$ corrente
Cod. |
2000
|
Rank |
2006 |
Rank |
2012 |
Rank |
2018
|
Rank |
2024
|
Rank |
|
||||||||||
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
Valor |
% |
UV |
|
||||||
3 |
653 |
14,9 |
0,84 |
3 |
1.381 |
12,3 |
1,85 |
3 |
15.389 |
34,4 |
2,89 |
1 |
14.587 |
41,1 |
4,51 |
1 |
16.011 |
33,5 |
6,15 |
1 |
|
7 |
|
|
|
|
|
|
|
|
1.819 |
4,1 |
1,36 |
5 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
8 |
|
|
|
|
983 |
8,8 |
6,20 |
5 |
3.276 |
7,3 |
6,18 |
4 |
3.906 |
11,0 |
5,20 |
4 |
6.798 |
14,2 |
7,47 |
2 |
|
10 |
|
|
|
|
1.122 |
10,0 |
0,16 |
4 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
12 |
764 |
17,4 |
0,63 |
2 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
3.640 |
7,6 |
1,55 |
4 |
|
15 |
596 |
13,6 |
1,03 |
4 |
2.109 |
18,8 |
1,05 |
2 |
|
|
|
|
1.049 |
3,0 |
1,83 |
5 |
3.220 |
6,7 |
2,25 |
5 |
|
39 |
|
|
|
|
|
|
|
|
10.171 |
22,7 |
2,20 |
2 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
54 |
242 |
5,5 |
5,15 |
5 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
84 |
1.606 |
36,6 |
11,20 |
1 |
2.977 |
26,5 |
20,84 |
1 |
7.284 |
16,3 |
15,80 |
3 |
6.704 |
18,9 |
26,91 |
2 |
6.639 |
13,9 |
16,12 |
3 |
|
90 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
4.846 |
13,7 |
478,29 |
3 |
|
|
|
|
|
Subtotal |
4.111 |
93,8 |
|
|
9.913 |
88,2 |
|
|
39.601 |
88,5 |
|
|
31.181 |
87,8 |
|
|
39.108 |
81,8 |
|
|
|
Outros |
273 |
6,2 |
|
|
1.321 |
11,8 |
|
|
5.149 |
11,5 |
|
|
4.316 |
12,2 |
|
|
8.672 |
18,2 |
|
|
|
Total |
4.384 |
100,0 |
|
|
11.233 |
100,0 |
|
|
44.750 |
100,0 |
|
|
35.498 |
100,0 |
|
|
47.781 |
100,0 |
|
|
Fonte: Comex Stat-MDIC, 2025. Elaboração própria.
A Tabela 4 apresenta os principais produtos importados por Marília no período de 2000 a 2024. Uma análise preliminar indica que a pauta de importações também se concentra em poucos códigos e cresce substancialmente até 2012, passando de US$ 4,3 milhões em 2000 para US$ 44,7 milhões em 2012 (um aumento de dez vezes). Em seguida, há uma queda para US$ 35,4 milhões em 2018, com novo aumento para US$ 47,7 milhões em 2024.
Em 2000, 93,8% das importações de Marília se concentraram em cinco produtos, totalizando US$ 4,3 milhões. O cód. 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) foi o principal, com US$ 1,6 milhão (36,6% do total). Em seguida vieram o cód. 12 (Oleaginosas e cereais), com US$ 764 mil (17,4%); o cód. 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros), com US$ 653 mil (14,9%); o cód. 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais), com US$ 596 mil (13,6%); e o cód. 54 (Filamentos sintéticos ou artificiais; fios têxteis sintéticos), com US$ 242 mil (5,5%). Do ponto de vista da agregação de valor, nota-se que os códigos 84 e 54 alcançaram as maiores unidades de valor (US$ 11,20/kg e US$ 5,15/kg, respectivamente), enquanto os demais códigos registraram UV próxima de US$ 1,00/kg.
Em 2006, o total importado alcançou US$ 11,2 milhões, dos quais 88,2% se concentraram nos cinco principais produtos. O cód. 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) manteve-se à frente, com US$ 2,9 milhões (26,5% do total). Na sequência veio o cód. 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais; ceras), que somou US$ 2,1 milhões (18,8%). O cód. 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros) ocupou a terceira posição, com US$ 1,3 milhão (12,3%), seguido pelo cód. 10 (Cereais) com US$ 1,1 milhão (10,0%) e pelo cód. 08 (Frutas, casca de cítricos e outras frutas), com US$ 983 mil (10,0%). Os demais itens somaram 11,8% (US$ 1,3 milhão). Do ponto de vista da agregação de valor em 2006, percebe-se que o cód. 84 manteve a maior unidade de valor (US$ 20,84/kg), seguido pelo cód. 08 (US$ 6,20/kg). Os demais códigos apresentaram UV mais próximas de US$ 1,00/kg.
Em 2012, Marília importou US$ 44,8 milhões, dos quais 88,5% concentraram-se em cinco códigos. O cód. 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros) liderou, com US$ 15,4 milhões (34,4%); o cód. 39 (Plásticos e suas obras) totalizou US$ 10,2 milhões (22,7%); o cód. 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) somou US$ 7,3 milhões (16,3%); o cód. 10 (Cereais) respondeu por US$ 1,1 milhão (10,0%); e o cód. 08 (Frutas; casca de cítricos e outras frutas) atingiu US$ 1,0 milhão (8,8%). Em termos de agregação de valor, o cód. 84 manteve a maior unidade de valor (US$ 15,80/kg), seguido pelo cód. 08 (US$ 6,20/kg), pelo cód. 03 (US$ 2,89/kg), pelo cód. 39 (US$ 2,20/kg) e pelo cód. 10 (US$ 0,16/kg), indicando que a pauta combinou bens de alto valor agregado (máquinas e frutas) com produtos de menor unidade de valor (cereais).
Em 2018, Marília importou US$ 35,5 milhões, dos quais 87,8% concentraram-se em cinco códigos. O cód. 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros) liderou, com US$ 14,6 milhões (41,1%); o cód. 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) somou US$ 6,7 milhões (18,9%); o cód. 90 (Instrumentos e aparelhos ópticos, fotográficos, cinematográficos, de medida) totalizou US$ 4,8 milhões (13,7%); o cód. 08 (Frutas; casca de cítricos e outras frutas) importou US$ 3,9 milhões (11,0%); e o cód. 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais; ceras) alcançou US$ 1,0 milhão (3,0%). Em termos de agregação de valor, o cód. 90 manteve a maior unidade de valor (UV), com US$ 478,29/kg, seguido pelo cód. 84 (US$ 26,91/kg), cód. 08 (US$ 6,18/kg), cód. 03 (US$ 4,51/kg) e cód. 15 (US$ 1,83/kg), indicando a combinação da importação de itens de alta e média complexidade tecnológica com produtos de menor valor agregado.
Em 2024, as importações totalizaram US$ 47,8 milhões, com uma concentração de 81,8% nos cinco principais produtos. O código 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros) manteve a liderança, representando US$ 16,0 milhões (33,5%) do total, seguido do código 08 (Frutas; casca de cítricos e outras frutas), que subiu para a segunda posição, com US$ 6,8 milhões (14,2%). O código 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos), embora ainda relevante, caiu para a terceira posição, com US$ 6,6 milhões (13,9%). Na quarta posição, o código 12 (Oleaginosas e cereais) registrou importações de US$ 3,6 milhões (7,6%), e o código 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais) fechou o top 5, com US$ 3,2 milhões (6,7%). Os “Outros” produtos representaram US$ 8,7 milhões (18,2%) do total importado em 2024, evidenciando a tendência de maior diversificação das importações. Do ponto de vista da agregação de valor em 2024, o cód. 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos mecânicos) alcançou a maior UV de US$ 16,12/kg. Foi seguido pelo cód. 08 (Frutas, casca de cítricos e outras frutas), com US$ 7,47/kg, e pelo cód. 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros), que registrou US$ 6,15/kg. A quarta colocação foi para o cód. 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais), que apresentou UV de US$ 2,25/kg e, por último, o cód. 12 (Oleaginosas e cereais) com US$ 1,55/kg.
Em síntese, tanto nas exportações quanto nas importações de Marília observa‐se uma pauta fortemente concentrada em poucos códigos, com crescimento expressivo até 2012 seguido de estabilização e ajustes. Nas exportações, os códigos 17 (Açúcares e produtos de confeitaria) e 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) concentram mais de 80% do total em 2000 e mantendo liderança intercalada até 2024, com a participação nos top5 superior a 90% em todo período. Nas importações, os códigos 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos), 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros) e 08 (Frutas, casca de cítricos e outras frutas) se revezaram na primeira posição, assim como a participação dos top5 recuando de 93,8% (2000) para 81,8% (2024).
Sob a perspectiva da agregação de valor, a UV das importações de Marília aumentou no período. O cód. 03 (Peixes, crustáceos, moluscos e outros) passou de 0,84 para 6,15 US$/kg; o cód. 08 (Frutas, cascas de cítricos e outras frutas) variou de 6,20 a 7,47 US$/kg; o cód. 12 (Oleaginosas e frutos oleaginosos; cereais) subiu de 0,63 para 1,55 US$/kg; o cód. 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais) variou de 1,00 a 2,25 US$/kg. Máquinas e aparelhos (cód. 84) oscilaram entre 11,20 e 26,91 US$/kg, enquanto instrumentos ópticos (cód. 90) atingiram 478,29 US$/kg em 2018.
A pauta de importação de Marília se mostra complementar à especialização produtiva da indústria alimentos: os produtos dos códigos 03 (Peixes e crustáceos, moluscos e outros), 08 (Frutas; casca de cítricos e outras frutas), 12 (Oleaginosas e cereais) e 15 (Gorduras e óleos animais ou vegetais) atendem às necessidades de insumos do setor, enquanto os códigos 84 (Reatores nucleares, caldeiras, máquinas e aparelhos) e 90 (Instrumentos e aparelhos ópticos) se destinam a aquisição de máquinas e equipamentos de média e alta complexidade tecnológica para repor o desgaste ou ampliar e sofisticar a capacidade de produção.
3 Considerações finais
Ao longo do período de 2000 a 2024, observa-se que as exportações de Marília cresceram expressivamente até 2012 e, desde então, se estabilizando, e com forte concentração em poucos países de destino e gradual diversificação. Já as importações registraram expansão até 2012, recuaram em 2018 e voltaram a subir em 2024, mantendo como principais fornecedores países da América do Sul e ampliando a participação de países da Ásia e da Europa. Quanto aos produtos, a pauta exportadora é dominada por itens da indústria alimentícia (açúcares, oleaginosas e preparados de cereais), refletindo a vocação competitiva do setor, enquanto a pauta importadora combina bens de capital (máquinas e instrumentos de alta tecnologia) e insumos alimentícios (pescado, frutas e óleos), indicando a complementaridade das importações com a vocação industrial do setor alimentício de Marília.
Referências
MINISTÉRIO DA ECONOMIA, INDÚSTRIA, COMÉRCIO EXTERIOR E SERVIÇOS(MDIC). ComexStat. Dados por Municípios. Brasília, 2025. Disponível em: https://comexstat.mdic.gov.br/pt/municipio. Acesso em 03 de jun. 2025.